Todo
cliente que me procura, não importa sua questão ou problema específico, quer,
no fundo, ser feliz.
Quer aumentar sua autoestima, melhorar seu relacionamento, aprender a dizer não, enfim, não importa a demanda, mas o resultado que quer alcançar é a felicidade.
Existe um caminho para a felicidade?
Grandes seres se debruçaram sobre essa questão, em todo canto do planeta e, provavelmente, desde que existe a humanidade. E várias foram as respostas para essa pergunta.
A própria definição de felicidade não é única. Em cada período da história a felicidade foi reiteradamente definida e reformulada.
Mas, para o nosso mundinho, para a nossa vidinha, o que é felicidade? De forma uníssona, a felicidade é um estado de espírito que independe de bens materiais. Não é uma coisa, é uma sensação, um estado, um sentir. Impalpável, essa danada.
E cada pessoa encontra esse estado de uma forma única e particular.
O maior estudo sobre felicidade foi realizado por mais de 70 anos na Universidade de Harvard e nele se concluiu que a causa e fundamento da felicidade humana está nos seus relacionamentos.
Aqueles que, ao longo da vida, cultivaram bons relacionamentos, seja com os pais e irmãos, com seus parceiros e filhos, com as amizades feitas e mantidas, foram as pessoas que, ao final da vida, se sentiam mais felizes.
A notícia ruim é que, muitos de nós estamos procurando a felicidade no lugar errado. Não são os títulos, o poder, o patrimônio, o carro do ano, que importarão no final das contas.
A notícia boa é que temos material de sobra ao nosso redor para começamos a cultivar nossa felicidade: o outro! Nossa família, nossos amigos, nossos filhos, nossos coleguinhas, nossos amores. Ah, eu incluiria fácil os animais de estimação.
Aproveite esse momento de final de ano, de confraternização, de encontros, identifique quais são as pessoas realmente importantes na sua vida, que você quer que estejam ao seu lado no restante da caminhada. Sim, porque aquelas pessoas que só te deixam para baixo, que não são parceiras, que não são leais, é melhor deixar neste ano mesmo e seguir apenas com gente boa.
Agora que você já sabe quem são as pessoas que lhe são caras, que tal aparar as arestas? Resolver aquelas rusgas bobas, exercitar o perdão (no módulo dar e no módulo receber). Cuidar, acarinhar, ouvir. Mas ouvir mesmo, com o coração aberto, sem distrações.
Tornar essas relações cada vez mais únicas e especiais.
Este não é o único caminho para a felicidade, mas eu posso garantir que é um caminho muito, muito certo para chegar lá.
Eliane Bodart