Às
vezes nos colocamos em situações em que o amor nos aprisiona. Por medo de
ficarmos sozinhas ou não termos a sensação de ser amada, aceitamos qualquer
coisa que surge no caminho.
Temos o dom maravilhoso de sonhar e, a maioria de nós mulheres, sempre sonhamos com um amor perfeito, um príncipe encantado. Também sonhamos e idealizamos a nós mesmas, que somos uma supermulher com atributos físico e personalidade perfeita, que sabemos agir inteligentemente em cada situação que a vida nos proporciona.
E sempre que, conhecemos alguém e começamos um romance, temos a esperança de que ele seja o príncipe encantado que tanto esperamos. E, assim, tentamos ser uma princesa para ele, buscando estar na nossa melhor fase. Mostrando apenas o nosso melhor, deixando de lado nossos defeitos, escondidinhos de preferência. Não faz sentido algum, apresentarmos “esses defeitos” a uma pessoa que apenas estamos conhecendo e ficarmos vulneráveis.
É muito normal quando acabamos de começar um namoro agirmos um pouco diferente. Isso não quer dizer que estamos fingindo sobre quem somos, mas que a intimidade é algo que adquirimos com o passar do tempo e aos poucos. É normal também que as situações novas nos gerem medo, uma emoção natural e que funciona como um mecanismo para nos proteger de possíveis situações que possam nos apresentar risco ou perigo.
Entretanto, ao longo do tempo, a relação pode entrar numa fase de desilusão, aonde a paixão vai embora e você passa a enxergar seu parceiro exatamente como ele é, e nesse momento, você pode definir o fim ou o fortalecimento do seu relacionamento.
Dentro dessa fase, nos deparamos com algumas dificuldades na relação.
O fato é que muitas pessoas, mesmo não desejando, mesmo querendo exatamente o oposto, terminam ficando em relacionamentos que proporcionam frustrações, buracos emocionais e inseguranças imensas. E, nessa situação, tomar decisões é muito difícil para qualquer pessoa que está envolvida emocionalmente. Independentemente da pessoa em si ou da situação que você está. Você merece tudo que puder sonhar e desejar.
Procure entender em que ponto está o seu relacionamento. Ainda tem solução?
Vale a pena estar com o seu parceiro?
O que você pode fazer para mudar?
Não se entregue aos medos, medo de terminar o relacionamento, medo de ficar sozinha, medo de recomeçar, medo de se arrepender, ou até mesmo, medo de lutar pela relação.
Qualquer que seja teu medo, não aceite um relacionamento ruim.
Nós merecemos um amor com a mesma qualidade, maturidade, intensidade, comprometimento e disponibilidade daquele que temos a oferecer.
Ser feliz é uma escolha, a felicidade deve ser uma meta. Por conta disso não se ligue com alguém que possa lhe afastar disso. Um amor de migalhas não mata a fome de ser amado e desejado. Sem contar que o amor não deve ser implorado ou pedido, mas, sim, doado voluntariamente e de coração aberto.
Genilza de Amorim