Há quem
veja uma mulher madura e sequer questione a sua sexualidade.
Simplesmente presume que, depois de certa idade, ou de ser mãe, ou de ser
avó, a sexualidade não exista mais. Nos tornamos seres assexuados.
Nada mais distante da realidade.
Somos discretas talvez, mas assexuadas? Nunca.
Depois do meu divórcio fiz a opção de não levar um homem para dentro de
casa se não fosse algo muito, mas muito sério.
Somada a essa circunstância, eu era juíza de direito e levava uma vida pessoal
bastante reservada.
Foi, portanto, com muita surpresa que as pessoas viram eu me tornar escritora
e publicar não um, mas dois livros com contos eróticos.
E, pela reação delas, eu percebi que acreditavam que eu era uma segunda
Virgem Maria e que só havia transado para engravidar.
Foi surpreendente e chocante ao mesmo tempo.
A sexualidade é um dos elementos da qualidade de vida. Está par a par com a
saúde e alimentação, sabia?
Uma mulher é um ser sexual desde sempre e será assim enquanto for viva.
Há desejo depois dos 40.
Há libido depois dos 50.
Há prazer depois de ser mãe, ou avó. Acredite em mim: avós também transam.
A maturidade pode trazer alguns incômodos, mas nos traz também uma grande
liberdade.
Os filhos estão criados. Se você fez a lição de casa direitinho, está em uma
boa fase na carreira e nas finanças, o que te dá independência.
Nada tão sedutor como uma mulher com independência. É ela quem toma as
rédeas de sua própria vida, não precisando de qualquer “traste” do lado para
lhe referendar. Isso faz com que essa mulher possa partir em busca de
relacionamentos mais prazerosos e equilibrados.
Aos 50 anos ela já tem certa bagagem. Ainda que tenha tido um único
relacionamento a vida toda, não falo de números, falo de experiências. Se ela
for uma mulher sábia, que acumulou conhecimento no assunto, seja
praticando, conversando com amigas, estudando (ensinam isso, sabia?) ou
desfrutando do prazer de se dar prazer. Com tudo isso essa mulher não
precisa de um outro para ter prazer. Ela pode relaxar e curtir o encontro, sem
pressão, sem cobranças.
Ah, meu Bem, nada mais sedutor que uma mulher
que conhece seu próprio corpo e sabe o que lhe agrada.
E depois do sexo, pasme! Essa mulher tem assunto! Tem opinião própria, fez
viagens incríveis, tem projetos em andamento, enfim tem vida própria.
Ah, e a mulher madura sabe rir como ninguém. Aquele riso frouxo, gostoso,
que dá vontade de rir também.
Existem marcas, linhas? Existem. O corpo é igual de uma novinha? Não, Bem,
não é.
Mas cada fase tem sua beleza, e a maturidade traz um outro sabor e um outro
colorido à mulher.
Existe beleza na mulher madura, mas assim como uma fruta
gostosa, além da beleza existe aroma, sumo, gosto, tempero. Enfim, assim
como um bom vinho, não envelhecemos, apenas ficamos melhores.
Se você quiser aprender a transformar os 40+ na fase mais extraordinária da sua vida, vem conversar comigo.
Eliane Bodart é ex-juíza de Direito, Terapeuta Masterlove e autora de seis livros,
incluindo “Estilo Ageless: histórias da mulher +”
Eliane Bodart