O
que são “red flags”, as chamadas bandeiras vermelhas? São pistas, sinais de
alerta de que algo poderá não estar bem, e servem justamente para evitar que a
relação siga um rumo nada saudável.
Não existem regras para o amor e cada relacionamento tem sua individualidade, mas às vezes a gente se coloca em umas emboscadas, que estavam com um SINAL DE ALERTA bem grande na nossa frente.
Já parou para pensar quando o relacionamento termina, por que continua namorando as pessoas erradas? Ou quando você está presa em um, e não sabe como terminar e se faz perguntas como “perdi algo?” Havia sinais de que esse relacionamento não iria dar certo? Como posso saber se alguém é uma boa opção para mim?
Afinal, o que são “red flags” num relacionamento?
Se algo nos faz sentir desconfortáveis ou uma emoção mais desagradável, é fundamental parar um pouco e olhar para dentro. O que estou sentindo? O que aconteceu? O que penso sobre esta situação? No fundo, será o nosso próprio bem ou mal-estar perante um acontecimento que nos vão indicar se o comportamento da outra pessoa é uma “bandeira vermelha”.
Aquela maravilhosa sensação de euforia que você sente quando se apaixona é o resultado de uma enxurrada de hormônios liberados pelo seu corpo. Como você sabe, a dopamina, uma sensação incrível de euforia, ativa o centro de prazer em seu cérebro, mas, pode também, atrapalhar seu julgamento. Esses hormônios poderosos criam uma atração intensa e fazem você se sentir tão bem, conectada e amada que é difícil ver sinais de alerta ou que seu parceiro tenha alguma falha.
Começar um novo relacionamento, pode ser muito excitante, mas você deve ficar atenta às benditas “red flags”, por exemplo, os padrões de comunicação são uma das coisas mais importantes a se prestar atenção ao iniciar um novo relacionamento. Se uma pessoa fala e a outra parece desinteressada ou indiferente, pode ser um sinal de que há questões mais profundas em jogo. Da mesma forma, se uma pessoa interrompe ou fala constantemente sobre si própria, isso pode ser um sinal de desrespeito e falta de consideração pelos sentimentos da outra pessoa. Questões de confiança e honestidade também podem ser um grande sinal de alerta ao iniciar um novo relacionamento. Se uma pessoa verifica constantemente o telefone ou as contas de mídia social da outra, isso pode ser um sinal de insegurança ou ciúmes. Por outro lado, se uma pessoa é consistentemente desonesta ou evasiva sobre o seu passado ou a sua situação atual, pode ser um sinal de que não está preparada para um relacionamento sério.
E, quais os sinais de alerta que você deve estar ciente?
Existem os mais claros e abertos como ciúmes excessivos, brigas constantes, demonstrações exageradas de afeto, falta de comunicação, agressividade, dependência. E outros como:
•A pessoa só fala dela, a famosa síndrome do narcisista
•Relacionamentos mal resolvidos do passado
•Não ter nada em comum com você
•Medo de se comprometer
•Julga demais os outros, o tempo todo
•Não sabe fazer nada sozinho
•Te enxerga como centro de ajuda
•Não sabe elogiar
•Comentários ou piadas desrespeitosas
•Ignora ou ultrapassa limites
•Sem resolução de Conflitos
•Não ter conexão emocional
•Diferentes valores éticos e morais
Os tipos de sinais de alerta que quero que você procure, é sobre o comportamento do seu parceiro, traços da personalidade, crenças e valores. Por isso, preste atenção aos padrões de comunicação e certifique-se de que ambas as pessoas estejam ativamente envolvidas na conversa. Tenha cuidado com questões de confiança e honestidade, como ciúme ou desonestidade. Respeito e limites são fundamentais para um relacionamento saudável, portanto, certifique-se de que ambas as pessoas estejam na mesma página sobre o que é ou não aceitável.
Como acontece com qualquer situação social delicada, lidar com os sinais de alerta em um relacionamento requer tato, honestidade e autocuidados.
Se um relacionamento está se colocando entre você e sua felicidade, algo precisa mudar. Se você notar alguns sinais de alerta em seu relacionamento, veja como abordá-los ou dependendo do seu limite, dar um ponto final, terminando o relacionamento. Se acaso você encontre atitudes e comportamentos em seu novo amor e não está nos seus planos você tem que levar em consideração se você está disposta aceitar ou trabalhar em cima do problema para encontrar soluções, antes dele entrar na tua relação sem pedir permissão e, como terremoto, balançando a tua base. Agora por favor, não pense: “está tudo bem por agora, no futuro ele muda ou posso mudá-lo”, em uma relação se os dois não buscam o mesmo horizonte, fica impossível chegar lá juntos.
Talvez o teu novo crush tenha uma boa condição financeira ou ótima aparência, mas não escuta, toda vez que você tenta falar do teu dia ou sobre algo que é importante para ti, ele muda de assunto ou não demostra interesse em te ouvir. Mas você quer estar em um relacionamento ou não quer ficar sozinha, há uma boa chance de você estar ignorando um grande sinal de alerta.
Às vezes você fica presa em pensamentos positivos. Você quer tanto que funcione ou acha que seu parceiro vai mudar, então desconsidera os sinais de alerta. Nesse caso, sua fantasia sobre como é ou poderia ser o relacionamento a impede de ver as coisas como elas realmente são.
Minimizar os sinais de alerta é uma forma de auto traição. Quando você está apaixonada ou quer pensar o melhor de alguém, você poderá até inventar desculpas para o comportamento do parceiro, justificando-o. A dinâmica disfuncional dos relacionamentos e os comportamentos abusivos tendem a aumentar à medida que os relacionamentos progridem, a menos que sejam feitos esforços sérios para mudá-los. É importante observar as red flags, mesmo que pareçam pequenas, especialmente se fizerem parte de um padrão de comportamento desrespeitoso e prejudicial.
Creio que antes de tudo, deve estar bem claro o que você quer em um relacionamento. Se você ainda não sabe, não deve começar uma relação.
Quando você sabe o que quer ou espera de um relacionamento, busque alinhar com o parceiro, e a partir desse ponto encontrar o melhor caminho a seguir.
Se necessário busque ajuda.
Genilza de Amorim