Isso eu descobri no meu segundo encontro com um welshman, ou seja, um homem “made in País de Gales”. Mas antes de te contar sobre o segundo encontro, deixa eu resumir como foi o primeiro.

O primeiro encontro foi tudo que a gente espera de um encontro com um homem do Reino Unido, aqueles dates de filme, sabe? Muitas horas de conversa, caminhada por parques, café, drinks, jantar e muito flerte, mas nada de beijo. No final das 5 horas de encontro, na hora da despedida, finalmente o tão esperado beijo aconteceu, e foi ótimo, com direito a beijo no pescoço e, pasmem, com língua e tudo.

Continuamos trocando mensagens nos dias que seguiram, e ele já ansioso pelo próximo encontro me perguntou o que eu gostaria de fazer. Foi então que lembrei que no perfil dele no aplicativo de relacionamento, ele dizia que topava todo tipo de encontro. Eu já estava procurando algum lugar para sair para dançar música latina, achei um lugar com aula de salsa e resolvi convidá-lo. Ele achou uma aventura, e se entusiasmou para tentar algo novo e inusitado, ficou tão empolgado que contou para os amigos e para a mãe o que estava prestes a fazer, as opiniões se dividiram entre louco e corajoso, e a partir daí eu comecei a ser conhecida como “a garota da salsa”. Eu também nunca tinha feito aulas de salsa, mas meu sangue latino me fez presumir que eu me sairia muito bem, por isso, eu estava confiante e animada.

Pouco menos de uma semana depois do nosso primeiro encontro, estávamos juntos outra vez. Coloquei meu melhor vestido, daqueles justos, que deixa evidente o contorno do corpo, mas sem revelar demais, eu gosto de chamar de sexy sem ser vulgar. Ele também estava bem-vestido, sempre estiloso com camisa de botão, jeans e o principal, muito cheiroso.

Chegamos no local da aula uns minutos mais cedo, ele pediu um drink que eu só tentei beber, mas como não tenho costume de beber álcool, preferi ficar o mais sóbria possível, afinal, eu não queria que nada atrapalhasse minha performance, como já dizia Shakira “my hips don’t lie”. Já ele, sentiu que precisaria de mais que um drink para se soltar, bebeu o meu e o dele, mas eu ainda sentia o nervosismo de um iniciante no mundo da dança.

A aula começou, e tudo parecia muito simples para mim, o básico de uma dança latina, mas para ele era tudo novo. Eu percebi, de longe, ele inseguro e tímido enquanto praticamos os passos separados, mas quando finalmente começamos a dançar juntos ele foi ficando mais à vontade.

Com uma mão firme na minha cintura e olhar fixo no meu corpo toda vez que eu rodopiava, ele estava se divertindo com tudo aquilo, e eu também. Eu aproveitava o ritmo da dança para me mover sensualmente (nunca subestime o poder de um ritmo latino, garota). Quando dançamos mais perto ele me disse ao pé do ouvido que estava ficando louco com meus movimentos de quadril e, naquele momento, eu comprovei minha teoria da dança afrodisíaca.

Após a aula, seguimos para uma sessão de beijos apaixonados e toques ardentes, desejando apenas um lugar privado para continuar. Infelizmente, estávamos hospedados em um hostel, mas fizemos planos para uma viagem no próximo final de semana, eu iria conhecer mais um país, mas essa história fica para outro dia. Aguarde os próximos capítulos dessa história de sedução e ritmo.

Sexologa Ilana