Na sociedade atual, a autoestima é uma qualidade cada vez mais valorizada e buscada. No entanto, esse conceito muitas vezes é distorcido pela indústria da beleza, que promove padrões irreais e exagerados de perfeição. É claro que gostar do que se vê no espelho pode ajudar na autoestima, mas se o que você busca ver é o que te venderam como o que você precisa ver, então isso pode ter um efeito oposto, te fazendo sentir baixa autoestima.
Neste artigo, exploraremos o fenômeno da "autoestima blindada", discutindo as mentiras disseminadas pela indústria da beleza e os desafios enfrentados por quem busca uma autoestima verdadeiramente saudável.
Desconstruindo Mitos:
Antes de começarmos a construir nossa autoestima blindada, é importante desconstruir alguns mitos comuns como: O conceito de autoestima.
A mensagem predominante da indústria da beleza é que a aparência exterior é o principal determinante da autoestima. No entanto, essa ênfase excessiva na aparência física ignora aspectos importantes da identidade e do valor pessoal, levando muitas a negligenciar sua autoestima interna em busca de uma imagem externa idealizada.
Padrões Irrealistas de Beleza:
Uma das maiores mentiras perpetuadas pela indústria da beleza são os padrões inatingíveis de beleza que promove. A constante exposição a modelos e celebridades altamente editadas e maquiadas cria uma ilusão de perfeição que muitas tentam alcançar. No entanto, esses padrões são irreais e inalcançáveis para a maioria das mulheres, levando a comparações prejudiciais e sentimentos de inadequação.
Produtos "Milagrosos":
Outra mentira comum é a crença de que produtos de beleza podem resolver todos os problemas relacionados à aparência. A indústria da beleza frequentemente promove produtos "milagrosos" que prometem transformações instantâneas, alimentando expectativas irreais e decepcionando aquelas que esperam resultados imediatos e drásticos.
Estereótipos de Gênero:
Os estereótipos de gênero perpetuados pela indústria da beleza também desempenham um papel significativo na formação da autoestima. A promoção de uma imagem idealizada de feminilidade pode alienar aquelas que não se encaixam nesses padrões, levando a sentimentos de inadequação e exclusão.
Exploração de Inseguranças:
A indústria da beleza muitas vezes lucra explorando as inseguranças das mulheres. Ao promover a ideia de que a compra de produtos ou a adesão a determinados padrões de beleza pode melhorar significativamente a autoestima, essa indústria perpetua um ciclo prejudicial de consumo e insatisfação constante.
Validação Externa:
Outro mito é a ideia de que a autoestima pode ser adquirida por meio de validação externa, como elogios ou admiração dos outros. Embora o reconhecimento positivo possa influenciar temporariamente nossa autoestima, uma autoestima verdadeira vem de dentro, baseada em um profundo autoconhecimento.
Desenvolvendo a Autoestima Blindada.
Então, como podemos desenvolver uma autoestima blindada que seja resistente às influências externas? Uma estratégia fundamental é praticar o autoconhecimento. Em vez de nos criticarmos por imperfeições percebidas, é importante nos conhecermos profundamente para sermos capazes de reconhecer nossas qualidades, assim como aceitar nossas falhas e aprender com elas, em vez de nos julgar por não alcançar padrões impossíveis.
Outra estratégia importante é identificar comportamentos que influenciam de maneira negativa como você percebe a si mesma e aos outros e, substituí-los, por comportamentos que ajudarão a cultivar uma percepção mais realista.
Além da autoestima, também é importante fortalecer sua autoconfiança e seu amor-próprio que apesar da maioria das pessoas considerar que se trata da mesma coisa, na verdade tem significados diferentes, assim como abordagens diferentes para o fortalecimento de cada um desses tópicos no processo de empoderamento feminino. Eu falo mais sobre isso no Programa On-Top, se quiser entender melhor é só clicar AQUI, e se quiser conversar comigo é só acessar meu perfil e marcar uma sessão.
Até breve.
Sexologa Ilana